O ataque aos "royalties" é na verdade um ataque ao que é "real", não no sentido de nobreza oligárquica mas de verdade natural, de vinculação absoluta ao lugar, ou seja, todo um conjunto de princípios do que nos é devido como identidade e reconhecimento. É um ataque à "coroa" não como atentado à quem lidera mas ao tesouro que pertence à todo um povo.
Equivale a ocultar a história verdadeira, a expatriar forçosamente, a desfiliar arbitrariamente. Tirar as crianças de seus pais e dar-lhes outros nomes. É ditadura! É atacar as gerações que virão. É tirar riqueza no sentido pleno, não apenas financeiro. Equivale a desmatar a Floresta da Tijuca, dinamitar o Pão de Açúcar, demolir o Patrimônio Histórico e Cultural. Apaguar os nomes das ruas e dos lugares. Exterminar. Holocausto.
Equivale a nos tirar a denominação cariocas e fluminenses.
Primeiro foi Brasília, tirando a capital do Rio, agora este absurdo, tirando royalties do Rio.
Como pode-se fazer a defesa da justiça através do justiçamento?
Quanto mais vai avançar a tirania contra o Rio?
Que pretende um país de uma cidade única?
É um ataque do Estado contra a Nação.
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