O poço não tem mais fundo.
É uma boca infernal que consome a todos nós.
Ontem consumiu o menino João Hélio Fernandes. Amanhã quem poderá ser? Quem estará sendo assassinado neste momento enquanto lê-se o jornal?
Nunca antes na história deste país a bárbarie assolou famílias, crianças, inocentes como agora. Nunca antes na história deste país a morte passou a imperar sobre nosso futuro. Nunca antes na história deste país fomos tão apáticos e tolerantes com a desordem, com o caos, com a corrupção, com a violência. Pois esta boca infernal está nos mastigando paulatinamente, triturando nossas crianças, moendo nossas esperanças e promovendo em nós uma admiração pela morte e por tudo que é putrefato e sórdido.
 É uma boca infernal que consome a todos nós.
Ontem consumiu o menino João Hélio Fernandes. Amanhã quem poderá ser? Quem estará sendo assassinado neste momento enquanto lê-se o jornal?
Nunca antes na história deste país a bárbarie assolou famílias, crianças, inocentes como agora. Nunca antes na história deste país a morte passou a imperar sobre nosso futuro. Nunca antes na história deste país fomos tão apáticos e tolerantes com a desordem, com o caos, com a corrupção, com a violência. Pois esta boca infernal está nos mastigando paulatinamente, triturando nossas crianças, moendo nossas esperanças e promovendo em nós uma admiração pela morte e por tudo que é putrefato e sórdido.
Precisamos urgentemente fazer um exercício:  coloquemo-nos no lugar do menino arrastado até a morte. Ou coloquem um filho ou  ente amado. Ou imaginem até um desconhecido. Um alguém. E sintamos o horror  desta morte. E a sensação - incapaz de sequer de resvalar - do horror dos  parentes do menino morto. E precisamos chorar.
 Até quando não vamos perceber a relação estrutural  desta e outras mortes, da bárbarie, da violência, com a corrupção de  congressistas, com super salários do Judiciário, com a impunidade para os  fraudadores e sonegadores, com o desrespeito com o meio-ambiente, com o avançar  o sinal vermelho.
 O Brasil está sendo arrastado para a morte.
 
 
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